segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Editorial: Jovens sedentos de Deus



Cidade do Vaticano (RV) – Faltando pouco mais de 180 dias para o início do grande evento da Jornada Mundial da Juventude no Rio de janeiro a nossa atenção se concentra nestes dias aqui no Vaticano para a visita de uma delegação do COL, o Comitê Organizador Local da jornada, capitaneada nestes dias pelos dois bispos auxiliares do Rio e vice-presidentes da JMJ, Dom Paulo Cezar e Dom Antonio Augusto Duarte. Fazem ainda parte entre outros da delegação o Diretor executivo da JMJ Mons. Joel Portela e o Diretor de Comunicação, Padre Márcio Queiróz. O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, deve chegar a Roma no início da próxima semana. Tivemos a oportunidade de encontrar essa delegação e sentir de perto a motivação com que estão trabalhando para a realização de um evento que certamente poderá ser um dos mais importantes na história não só da Igreja, mas de todo o Brasil. O universo que está por detrás da JMJRio 2013 é um universo de trabalho e doação. Doação por parte de bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, que decidiram gastar suas forças e energias em prol de um bem maior, o grande encontro da juventude de todo o mundo no Rio de Janeiro. O Rio se tornará naqueles dias a capital mundial dos jovens. O Cristo com os braços abertos no Corcovado receberá os jovens peregrinos que, ao redor do Santo Padre, confirmarão mais uma vez a sua fé no Redentor. Certo, a JMJ é o encontro com Cristo. O Papa estará presente, mas como já evidenciará JPII e também Bento XVI é um encontro com uma pessoa, Jesus.
A presença neste dias aqui em Roma dos organizadores da JMJRio2013 nos dá também a imagem de uma Igreja carioca, fluminense, brasileira, “viva”, atuante, esperançosa no seu futuro, um futuro que passa através da juventude que se interroga, e quer respostas para dar sentido a sua existência. São os jovens os protagonistas deste encontro de amizade. De uma amizade ímpar com Cristo e com aqueles que o Senhor colocou nos seus caminhos.
Desde a primeira JMJ, diocesana em Roma no ano de 1986, até a última em Madri, na Espanha em 2011, com cerca 2 milhões de participantes, a preparação e realização da mesma sempre foi uma peregrinação, com o coração aberto para conhecer a pessoa de Cristo e ao mesmo tempo mostrar ao mundo que a Igreja é jovem, tem um rosto jovem, que tem anseios, dificuldades e esperanças. Quando os milhares de jovens provenientes de todo o Brasil e do mundo invadirem com sua alegria a Cidade Maravilhosa, o cartão postal do Brasil ganhará mais alegria, uma alegria transbordante, demonstrada na infinidade de rostos jovens com características diferentes, culturas diferentes, línguas diferentes, mas com uma única fé. São eles, os jovens, a esperança da Igreja, e serão eles a pisarem na areia de Copacabana e transmitir ao mundo o que significa ser católico, o que significa ser jovem e ter fé em Cristo. Será um “encontro de corações” movidos pela mesma esperança, certamente diferentes, mas ao mesmo tempo iguais.
Ao COL nossos parabéns pelo trabalho até agora realizado, na certeza de que todo esforço possível para receber os jovens de todo o mundo e o Santo Padre estão sendo feitos; a JMJ será uma semana inesquecível que fará virtualmente o Cristo Redentor descer do Corcovado e caminhar ao lado dos jovens sedentos de Deus. (Silvonei José)

Rádio Vaticano

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