sexta-feira, 13 de junho de 2014

Celebrando Santo Antônio


“Santo Antônio de Pádua, nasceu em Lisboa em 1195 e faleceu em Arcella em 1231. Antônio é um dos santos, possivelmente o mais amado pelo povo. Quando perdem alguma coisa, pedem-lhe que os ajude em sua busca. E muitos dizem que isso realmente ajuda." 

Na pessoa de Antônio, um grande saber e uma extraordinária eloquência combinam-se com modéstia e humildade, amabilidade e simplicidade. Isso entusiasmava as pessoas da época, e continua a nos atrair até hoje. Antonio amolece o coração de muitas pessoas para que doem seu dinheiro aos pobres. Ele é, portanto, de certa forma um padroeiro da consciência social. E é invocado quando alguém perdeu alguma coisa e não a encontra mesmo com uma busca desesperada. Muitos confiam que Antônio ajuda em tal situação.

Surge naturalmente a pergunta se isso é magia, superstição ou se podemos confiar nele. Do ponto de vista psicológico, é útil desistir da fixação na busca e recuar um passo – isso acontece quando as pessoas se voltam para o santo. A oração a Santo Antônio põe o suplicante em contato com seu próprio centro criativo. Então a pessoa se lembra de onde colocou o objeto que acreditava perdido.

Muitos “milagres de achado” podem ser então claramente explicados de uma perspectiva psicológica. A oração a Santo Antônio é, no entanto, mais que psicologia e não deve se dissolver nela. Seu verdadeiro mistério está na confiança de que Deus também se apieda de mim quando estou esquecido, quando perco alguma coisa. Está na confiança que Antônio ensina: podemos nos voltar para Deus em todas as nossas aflições. Pensar em Santo Antônio, que recebeu tantos dons de Deus e permaneceu, contudo humilde, pode despertar em nós uma confiança ilimitada num Deus que também se importa com as ninharias de nosso cotidiano.

Quem observar com cuidado, notará como atravessa o dia irrefletidamente. Você não percebe o que faz. Deixa seu chaveiro ou os óculos em algum lugar. Como você não está em você mesmo, não nota que não é apenas a chave que se perde, mas você mesmo. Tente-o com uma oração. Entre em contato com seu centro criativo. Você, de repente, terá a ideia de onde procurar. Isso não vale apenas para objetos perdidos. Vale para todas as situações difíceis. Afaste-se do problema. Entre em contato com seu centro. Aí, em seu centro, você se encontra a si mesmo. Aí brotam, de repente, soluções criativas. Vêm à sua mente a decisão a tomar numa situação intrincada e o que dizer a alguém numa conversa difícil. Em seu centro a solução já se encontra pronta.” (Anselm Grün)

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