quarta-feira, 4 de junho de 2014

“Pai, glorifica o teu Filho, para que teu Filho te glorifique”. (cf. Jo 17,1-11)


A glória de Deus é um mistério que apresenta vários aspectos. No Antigo Testamento os israelitas podem vê-la, habita em uma tenda, visualiza-se na fumaça e no fogo, enche o templo, revela-se a Isaías como um dossel de nuvens, luz brilhante, situada acima dos céus. 

Jesus alcança a glória mediante sua paixão e morte. O esplendor da sua glória se manifesta por antecipação em sua transfiguração. Jesus pede a própria glorificação, mas não procura sua própria glória. Sua glória e a do Pai são uma só. 

Todo o universo manifesta a glória de Deus, Jesus veio ao mundo, colocou sua tenda entre nós, e tudo por Ele foi feito. Todos devem reconhecê-lo, Ele é o Senhor de tudo.

Celebrar a glória de Deus é respeitar a natureza, torná-la sempre mais bela. Não temos o direito de ofertar a Deus a natureza sucateada pela ânsia desenfreada do lucro, da exploração, do consumo.
Glorificamos a Deus cada vez que testemunhamos seus atos salvíficos, particularmente quando acolhemos seu Filho, uma que recebê-lo é receber o Pai que o enviou. 

Damos glória a Deus ao reconhecermos sua divindade com hinos de louvor. Proclamar a glória de Deus, é ainda acolher sua paixão redentora, e, na glorificação de Jesus Cristo, reconhecer a mão poderosa do Pai e do Espírito. A glória do Jesus e a do Pai se identificam.

O Pai é glorificado, acima de tudo, quando a vida é respeitada: “A glória de Deus é que o homem viva” (Santo Irineu). Quanto mais defendemos e respeitamos a vida Deus é glorificado. Se produzimos frutos de justiça e nos tornamos discípulos de Jesus, pois nem todo aquele que diz Senhor entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que pratica a vontade do Pai (Mt 7,21).(Pe. José Assis Pereira Soares)


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