Praça
de São Pedro lotada e uma chuva se misturava a uma fumaça meio branca
meio cinzenta. Há 2 anos, quando apareceu na janela da Basílica da São
Pedro como o novo Pontífice da Igreja Católica, o cardeal Argentino
Jorge Mario Bergolio era uma surpresa para alguns e uma incógnita para
outros.
A novidade não era só pela procedência (primeiro Papa do
continente americano), mas o próprio nome que escolheu
para si. Francisco, repleto de significados devido à sua importância
num dos períodos mais críticos da história da Igreja.
O pobrezinho de
Assis reconstruiu a Igreja de seu tempo e, agora, o Novo Francisco é
chamado a reconstruir a Igreja, começando pela cabeça dela. Em 2 anos de
pontificado, Francisco tem sido uma síntese da ternura e do vigor que a
Igreja dos nossos tempos precisa. Ele não tem medido esforços para
buscar as reformas de que a Igreja necessita para ser cada vez mais fiel
na sua missão de evangelizar.
Assumiu a Reforma da Cúria Romana como
uma das prioridades do seu trabalho. A Reforma começou pela sua própria
vida. Abriu mão de privilégios e direitos e tem procurado uma vida mais
austera e simples na qualidade de líder máximo da Igreja. Abriu mão dos
seus aposentos para viver na Santa Marta com outros cardeais. Pediu
rigor nas contas e gastos do Vaticano e total transparência na vida
financeira da instituição. Não passou a mão na cabeça, nos erros e nas
falhas que ela tenha cometido e decretou tolerância zero em relação à
pratica de pedofilia por parte de qualquer um dos seus membros.
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