O padre Luciano Guedes da Silva, pároco da Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, realizou neste final de semana a celebração que marca o início da última semana da Quaresma (período que se iniciou na quarta-feira de cinzas, após o carnaval, e que vai até o Domingo de Ramos, data que marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e início da Semana Santa).
Como já é tradicional, o domingo que antecede o fim da Quaresma, em Campina Grande, começou com a realização da 17.ª Caminhada Penitencial, que reuniu centenas de fiéis, saindo da Catedral às 6:15 da manhã, com destino ao Convento Ipuarana, em Lagoa Seca, onde ocorreu uma bênção aos fiéis.
Nas missas celebradas na Catedral neste final de semana, Padre Luciano Guedes destacou a importância de os fiéis viverem, verdadeiramente, este período quaresmal, como preparação
para a Páscoa do Senhor. E, segundo ele, é preciso que cada um possa
ver o Jesus que se prepara para a crucificação. “E de que forma podemos
ver Jesus? Veremos Jesus se começarmos a observar os nossos irmãos”,
disse ele.
“Para
ver Jesus é preciso nos despir de nossas seguranças humanas. É preciso
fazer o desapego da própria vida”, destacou o pároco, lembrando que o
Cristo está bem próximo de nós. “Podemos encontrar Jesus na piedade, na
simplicidade das pessoas. Encontramos Jesus nos pobres, nos aflitos e
nos doentes”.
Segundo Pe Luciano,
ver Jesus no outro significa se compadecer do sofrimento do nosso irmão
e ajudá-lo. “Quem quiser ver Jesus olhe para o outro e veja que ele
está vivendo a sua paixão, com o sofrimento que ele vive. Eu tenho que
ver Jesus fora de mim, além de mim. Isso é, verdadeiramente, ver Jesus”.
O pároco da Catedral pediu para que todos aproveitassem esta última semana da Quaresma,
fazendo uma avaliação pessoal, da forma como nós estamos procurando
Jesus. “Que esta última semana da Quaresma sirva para fazer também a
nossa avaliação” e lembrou frase do Evangelho do domingo: “Se o grão de
trigo não morrer, ele não poderá produzir frutos”.
Ao
final, ele propôs uma reflexão. “Verifiquemos se a doação de nós mesmos
faz parte do nosso itinerário de fé; das nossas escolhas, do nosso
comprometimento com a vida dos outros; com a nossa luta por uma
sociedade melhor, com o nosso compromisso por um mundo mais justo. Todas
estas questões devem estar no coração de quem sabe e vive agora a nova
aliança, a aliança da cruz de Cristo”.
Do Blog Carlos Magno, com Pascom – Catedral
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