No último sábado, dia
14 de março, centenas de jovens oriundos de diversos bairros de Campina Grande,
lotaram a Catedral com o intuito de realizar a inscrição do EJC. O encontro
realizar-se-á entre os dias 29, 30 e 31 de maio e que terá como sede, a Escola
Técnica Redentorista, tem como tema central: “Vinde a mim todos que estás cansados e abatidos, e eu vos aliviarei” Mt
11,28. À luz desses fatos, é fundamental entender o
fenômeno que floresce no interior da comunidade e que conta com uma dupla
missão: “resgate e reanimação” espiritual.
Segundo o dicionário
Aurélio, juventude é sinônimo de vivacidade e força. O inspirador Papa Emérito
Bento XVI, na ocasião de sua eleição em abril de 2005, já fazia ecoar além
Roma, ou melhor, Urbi Et orbi, que a “Igreja é viva, a igreja é
jovem”. Encontros com essa importante parcela do rebanho católico, tornou-se um
ato obrigatório nos seus quase 08 anos de pontificado. Marcado também pela
criação do Youcat, que com uma linguagem moderna, reflete sobre a doutrina da
Igreja tendo como base o Catecismo.
O revolucionário Papa
Francisco, já lembrava por ocasião da JMJ 2013 no Rio de Janeiro. “Cristo bota
fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: Ide e fazei
discípulos”. O chamado do Sucessor de Pedro, somados a suas práticas voltadas
aos mais humildes, são referências em uma sociedade cada vez mais desnorteada
por conflitos éticos, morais e religiosos.
É diante desse contexto
que se pode entender o crescente SIM da juventude à proposta salvífica de
Cristo. O mais influente pensador cristão, Santo Agostinho, já refletia, “o
homem tem um vazio do tamanho de Deus”. Os Encontros de Jovens com Cristo (EJC)
realizados ao longo desses 20 anos, têm buscado possibilitar uma evangelização
permanente, ao mesmo tempo em que renda bons frutos.
Não se pode negar que essa
“subida ao monte”, como bem destaca o Padre Luciano Guedes, Pároco da Catedral,
tem sido uma porta de entrada e de reencontro daqueles que por muitas razões,
distanciaram-se da experiência comum com os irmãos: a paróquia. É bem verdade
que os desafios são muitos, pois, fomentar um efetivo vínculo religioso
pós-encontro vai de encontro com a lógica do discurso pós-moderno que permeia
as universidades e as mídias (para citar
dois espaços em que há uma intervenção maciça de jovens).
Contudo, na contramão dessas
questões, existe também um belíssimo trabalho de dezenas de “painhos, mainhas e
irmãos”, que servem com amor e desprendimento à obra do Reino de Deus. Todos
aqueles que doam o seu tempo, ou melhor, oferecem um pouco de si mesmos, são
“multiplicadores de esperanças” e “Semeadores do bem”. Em meio aos solavancos
da vivência cristã, o segredo dessa grande família é respondido em Colossenses (2, 7), “enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.
Texto de Emilson Garcia - Pascom Catedral
Nenhum comentário:
Postar um comentário