O tema central deste evangelho é que Jesus se manifesta
como Filho de Deus. Ele, com total liberdade, proclama solenemente no
meio do templo que vem do Pai e conhece o Pai. Por este motivo os judeus
prepararam sua morte. Porém Jesus não ficou abalado, nem mudou seu
programa de ação, temendo represálias. Sua ousadia brotava da segurança
com que buscava ser fiel à vontade do Pai.
Será que os judeus
conhecem mesmo quem é Jesus? Eles só conseguem ver em Jesus um homem de
Nazaré... Não conseguem ver em Jesus o Filho de Deus enviado ao mundo.
Se eles aprendessem a conhecer melhor a Deus, também compreenderiam quem
é Jesus. Então Jesus reafirma a sua relação com o Pai e ao mesmo tempo
revela sua distinção, Deus é o Pai, Jesus é o Filho.
Neste tempo da
quaresma somos desafiados a escolher o lugar em que estamos em relação a
Jesus. Para segui-lo precisamos conhecê-lo. Ninguém segue a um
desconhecido. Sabemos quem Ele é? Reconhecemos nele sua origem humana e
também divina? Se sabemos quem é Jesus, sabemos também quem é o Pai, e,
como consequência, sabemos também quem somos nós e a nossa missão.
A
perseguição de Cristo é também a perseguição de todos os seus
discípulos e discípulas, mas isto não deve fazer-nos fraquejar, mas pelo
contrário, devemos seguir lutando para estender o Reino de Deus. Talvez
não cheguemos a ser perseguidos fisicamente, mas sim desacreditados,
ridicularizados ou criticados por ser coerentes com nossa vida de fé e
por isso somos amolados no ambiente em que nos movemos.
Nosso
critério de vida, nosso guia é Jesus Cristo. Se lhe somos fieis é
provável que aborreçamos a muitos, mas Jesus nos disse que “não tenhamos
medo, que não sejamos covardes, que lhe sigamos até Jerusalém”, Ele vai
adiante.
Não temamos ser fieis a Cristo, porque se Ele está conosco, quem será contra nós?
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