quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pe. Márcio: sacerdócio a serviço do Reino de Deus


A Diocese de Campina Grande rejubila-se em festejar o décimo aniversário da ordenação de padre Márcio Henrique. Ou em termos mais preciosos, 10 anos consagrados à causa da igreja e à salvação das almas.

Padre Márcio Henrique não é apenas o pastor solícito do numeroso rebanho de almas que - do Brejo à localidade mais remota do oeste do estado - já se habituou a venerar as virtudes cristãs que exornam o vigário geral da Diocese de Campina Grande.

Gostaríamos de ter autoridade para proclamar aqui, de passagem, que Deus presenteou a Paraíba com grandes padres. Basta que se atente para o quadro do nosso clero, para ver-se a teoria de prelados que a Providência divina nos destinou.

Um padre Mariano, um padre Lourildo, um padre Frederico, um padre Ribamar - que conjunto fulgente de prelados portadores de energia, perseverança e firmeza capazes de se sacrificarem pela fé em Jesus Cristo.

Referimo-nos aqui à disposição da alma de tudo fazer e de tudo sofrer por aquele a quem se devotou.

Enquanto nos reconforta considerar que quase todos eles saíram do nosso velho Seminário Arquidiocesano, que esses levitas do Senhor paroquiaram as nossas igrejas.

Márcio Henrique Mendes Fernandes nasceu na Maternidade Almeida Castro, em Mossoró - RN, no dia 13 de novembro de 1972, filho do casal Elieval Fernandes da Silva e Arminda Maria Mendes Fernandes. Foi batizado em 3 de dezembro de 1972 na catedral de Santa Luzia, tendo como padrinhos os avós maternos. Fez também a primeira comunhão na Paróquia de São José, ambos em Mossoró.

Em 1992, ingressou no postulantado (ano básico para entrar na ordem dos frades carmelitas) da Província Carmelitana de Pernambuco, na cidade de Camocim de São Félix. Neste ano recebeu também o Sacramento da Crisma na Paróquia de São Félix de Cantalice, em 21 de junho de 1992.

Em 1993, saiu do convento dos carmelitas e retornou a Campina Grande, ingressando no propedêutico da Diocese, que localizava-se  na Casa Paroquial de Esperança.

Em 1994, foi aprovado no vestibular do Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese da Paraíba e passou a residir no Seminário em Bayeux, cursando Filosofia em João Pessoa, onde está localizado o Instituto. Já em 1995, residiu no Seminário da Imaculada Conceição, em João Pessoa, concluindo os estudos em 1999.

O Estágio Pastoral se deu no ano de 1999 na Paróquia de Nossa Senhora das Graças, em Campina Grande, sendo acompanhado pelo padre Aparecido Francisco Camargo, onde em 26 de janeiro de 2000 recebeu os ministérios de Acólito e Leitor, conferidos pelo bispo Dom Luis Gonzaga Fernandes.

No dia 13 de outubro de 2000 foi ordenado sacerdote em solene concelebração eucarística que aconteceu na paróquia de Nossa Senhora das Graças, em Campina Grande, mediante a imposição das mãos de D. Luis Gonzaga Fernandes. E, em 15 de outubro de 2000, celebrou a primeira missa, às 8h, na capela do seminário São João Maria Vianney. Ainda no dia 15 de outubro de 2000, às 19 horas e 30 minutos, após a missa dominical, o bispo diocesano Dom Luis Gonzaga o conferiu a provisão de administrador paroquial da catedral de Nossa Senhora da Conceição.

Em 3 de setembro de 2002, foi nomeado pelo bispo Dom Matias Patrício de Macedo, ecônomo da Diocese, sendo confirmado na solenidade de Corpus Christi em 26 de maio de 2005 pelo bispo sucessor Dom Jaime Vieira Rocha. Em 2006, ingressou no curso de Bacharelado de Direito da Faculdade de Campina Grande, e concluirá o curso agora ao final de 2010.

Como explicar, diante do povo, dos fieis: padre Márcio Henrique, não é político. É um pastor que harmonizou sua vida religiosa com suas convicções. A dignidade dos homens públicos é certificada por uma boa consciência. É o mesmo anseio manifestado, hoje, pelos milhões de brasileiros que apoiaram o projeto de lei de iniciativa popular "Ficha Limpa".

Atualmente é vigário geral, pároco da catedral e membro do Conselho Presbiteral da Diocese de Campina Grande. Quiséramos poder resumir em palavras justas, claras e consistentes, o nosso respeito, admiração e simpatia por essa grande figura, o querido padre, realçada pela presença avassaladora da mulher católica paraibana, das crianças e dos velhos que ainda possuem uma fé.
Por Molina Ribeiro
Fonte: http://radiopaullusfm.blogspot.com

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